terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Novos Rumos

«As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras» - Lao-Tsé

«Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir»-George Orwell

Hoje em dia muitos estão preocupados com a integridade física e o bem-estar psíquico e emocional, acreditando pois que as técnicas terapêuticas macrobióticas podem ajudar a solucionar os seus pro-blemas, mas a questão que se coloca é a seguinte:

Pode uma técnica terapêutica funcionar sem um princípio integrador que a articule e unifique?

Pode uma terapia dirigida a um órgão resultar, sem um entendimento global da fisiologia e psicologia do sujeito?

Pode um doente se curar, mantendo a mesma mente doentia?

Pode alguém evoluir sem uma base familiar funcional? Servindo a casa apenas de dormitório.

Pode uma família transcender socialmente numa comunidade, sem princípios, sem uma personagem principal, sem um líder? O Corpo sem a cabeça é como o cavalo sem o cavaleiro.

Ser popular não é Liderar.

«A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las» - Aristóteles.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

MAS O QUE É A SAUDE

MAS O QUE É A SAÚDE

A naturopatia define-se como sistema de tratamento que reconhece a existência duma força curativa vital do corpo humano. O que significa que não somente a ação, por exemplo, da protrombina, e das plaquetas do sangue servem para curar uma ferida, ou a dos leucócitos para combater uma infecção e que existe uma menos tangível qualidade única em cada individuo, e que alguma extensão depende de alguns fatores hereditários, da constituição da pessoa, dos caracteres adquiridos, os quais se convencionou chamar FORÇA VITAL, o que os biólogos não sabem até ao momento presente defini-la apesar de que se têm feito numerosos esforços para estudá-la. O conceito de vital e vitalidade preside todas as terapias naturais e implica que a capacidade de defender e recuperar da doença são diretamente proporcional à capacidade de funcionamento do organismo. É de esperar logicamente, que um corpo saudável possua uma maior resistência frente à doença ou que a menor capacidade de restaurar a normalidade nele não seja alterada. A manifestação da doença no corpo está considerada como uma indicação de que a resposta vital do organismo não é somente a inevitável reação a uma infecção bacteriana ou vírus patogênico. Não deve considerar-se o organismo como vítima de invasão bacteriana ou de outras circunstâncias externas, mas como um elemento capaz baseando-se nas leis naturais, de manter o seu próprio equilíbrio. A capacidade de sofrer uma doença aguda é uma característica de um indivíduo são, o mesmo é dizer aquele em que os mecanismos podem atuar com eficácia. Exemplos disso são o sarampo, papeira, varicela e outras doenças febris nas crianças, devendo estas serem consideradas normais para o desenvolvimento imunitário da vida do adulto. Os naturopatas consideram também as constipações, as gripes e as diarréias ocasionais contribuições do processo de normalização do organismo como resposta normal deste sempre que esta incidência não tenha lugar com excessiva freqüência. A saúde é, pois para o naturopata, algo mais do que a ausência da doença. Não é como na nossa cultura moderna faz supor um sinônimo de higiene, antes pelo contrário, já que a esterilidade é a negação da vida e a saúde implica um atributo mais positivo de dinamismo biológico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) que estava delineando um projeto para a sua constituição, pensou numa definição que poderia ir ao encontro das necessidades de cada pessoa para desfrutar da capacidade de cada um em aproveitar a vantagem que estabelece por hipótese o seu potencial de vigor e felicidade. A saúde, em conformidade com a OMS, é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não meramente uma ausência de dor ou enfermidade.
O seu declarado GOL de saúde para todos no ano 2000 é irreal nos termos da dita definição, pois a saúde é relativa para cada indivíduo e é melhor medi-la em termos da capacidade de uma pessoa para pôr em prática o seu máximo potencial vital para o desfrutai da vida, com ou sem enfermidade.

O Naturopata tem conhecimento de: homeopatia, alimentação natural, nutrologia, massagem integrativa, shiatsu, florais de Bach e varias linhas, respiração holotropica, meditação, iridologia, hidroterapia, fitoterapia, complementos nutricionais, medicina tradicional chinesa, medicina tradicional japonesa (nishi), fisiognomia chinesa e indiana, acupuntura, acupressura, geobiologia, oligoterapia e sais de schuessler, aromaterapia, reflexologia podal, cromoterapia, quiropratica, quiromassage, osteopatia, helioterapia, rebirthing, pulsoterapia,etc.

A SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE

A SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE

A saúde publica esta atualmente defasada e atrasada em ajudar seus semelhantes, motivos são muitos não cabe a nos criticá-los, sabemos que se fosse incorporada na rede publica e privada a medicina holística muitos dos exames existentes comparado ao diagnostico usado na naturopatia seria de grande ajuda, seria menos dispendioso, infelizmente não ensinam o ser humano a capacidade de se auto ajudar a curar-se na maioria das doenças. As expectativas das pessoas foram dirigidas para confiar em custosos e traumáticos procedimentos, não simplesmente na sua auto suficiência, dado que uma crise como muitas outras que afligem o ser humano pode ser o primeiro passo para retornar à normalidade. É aqui, portanto que entra a necessidade de um sistema terapêutico que seja facilmente acessível e utilize o mínimo de recursos, e cada vez maior, e a medicina Naturopática proporciona neste caso, não só uma técnica simples e pratica no tratamento de uma doença, mas também uma base teórica, sólida, que pode ser aplicada em forma de um cuidado médico e terapêutico holístico, prestando atenção aos fundamentos da saúde e oferecendo também um melhor quadro econômico para a medicina do futuro.

FUNDAMENTOS DA SAÚDE

FUNDAMENTOS DA SAÚDE

É evidente que a saúde é desejada por todos e como tal é ativamente perseguida ou taticamente esperada como um direito que temos ao nascer. O uso da saúde só como um meio de vencer a doença está ultimamente ganhando uma grande preponderância no mundo dos cuidados médicos, tal como nas antigas culturas, a promoção da conservação da saúde ocupava um lugar proeminente. Pois bem, a naturopatia atua frente à doença do ponto de vista da saúde não como meio de combater a doença. A prática naturopática está baseada no reconhecimento de que o corpo possui capacidade inerente de curar-se por si mesmo. Com efeito, se as feridas e os cortes se curam, as fraturas ósseas se reparam, os micro-organismos são vencidos, tudo se pode resolver segundo crê a naturopatia, com o normal funcionamento do organismo que é capaz de manter uma harmoniosa coexistência com o seu retorno. Evidentemente, este estado de equilíbrio está sujeito a certas leis naturais e o desvio das mesmas traz como conseqüência à doença. Os métodos usados pelos naturopatas para vencer a doença são os mais idôneos para restaurar e estimular a própria capacidade do corpo para recuperar. Este ponto de vista implica um conceito fundamentalmente diferente do da medicina moderna: diferente quanto aos seus efetivos terapêuticos, diferentes quanto à sua forma de entender a doença e em certo grau diferente quanto ao seu ponto de vista acerca do que constitui a saúde. Para a naturopatia apesar da sua bagagem prática que fez com que esta seja um dos principais sistemas alternativos do tratamento médico, também possui uma grande quantidade de pontos em comum com a medicina convencional pelo que seria errôneo considerar que ambas as formas da medicina são antagônicas simplesmente porque os seus dois pontos de vista respeitantes à saúde e à doença não são coincidentes. Não obstante, na nossa investigação pode ser instrutivo o comparar o ponto de vista médico com o da naturopatia e ao fazê-lo resultará evidente que os dois sistemas têm objetos comuns que podem ser à base de um serviço terapêutico e médico complementar.

COMO TEM LUGAR A VERIFICAÇÃO CIENTIFICA DA NATUROPATIA


COMO TEM LUGAR A VERIFICAÇÃO CIENTIFICA DA NATUROPATIA

É evidente que muitas das recomendações naturopáticas do passado alcançaram hoje em dia a verificação científica e no mínimo alcançaram um maior grau de aceitabilidade, não só ao nível da classe médica como, e o que é mais evidente, ao nível do público em geral. Por exemplo, o emprego do jejum e de outras formas de controle dietético (curas de sumos), a inclusão da fibra na dieta, graças aos trabalhos de investigação do Dr. Burkitt na Inglaterra, a eliminação dos hidratos de carbono refinados, os ensinamentos das técnicas de relaxamento e meditação (o Yoga, por exemplo) formam todas elas partes da tradicional prática naturopática, que alcançou ultimamente um maior atrativo entre a profissão médica e terapeutas holísticos. E com o reconhecimento dos descobrimentos modernos em matéria de anatomia e fisiologia, algumas das teorias naturopáticas que até agora pareciam até bem mais vagas, estão a resultar revelando-se ajustadas e preciosas.

A base fundamental da naturopatia é a "vis medicatrix naturae", o mesmo será dizer: O PODER CURATIVO DA NATUREZA, e a moderna fisiologia mostraram de uma forma bem clara a capacidade adaptativa do corpo humano, o papel da doença no processo da recuperação e a importância do nosso sistema imunológico em ativar as defesas contra as doenças sejam elas agudas ou crônicas.
As medidas aplicadas pelos médicos da antiguidade e agora sabemos bem, baseavam-se em facilitar e potenciar os ditos processos. Foi o homem que em sua imensa ignorância abandonou estes métodos, alucinado por um método atual que permitia mais fáceis resultados.Esses métodos naturopáticos foram abandonados não por serem menos válidos, mas porque hoje em dia se julga um método pelos resultados em curto prazo, sem nos preocuparmos com o processo que segue o organismo nem pelos efeitos em longo prazo. Só estudando e entendendo os processos da natureza e as formas pelas quais mantém o equilíbrio corporal dos seres vivos, é que poderemos aprender a alcançar e a conservar a saúde. Há que reconhecer o mérito das aproximações realizadas pelo naturismo para o entendimento naturopático de uma doença e as características persuasivas da natureza, que no fundo é a base filosófica da naturopatia assim como de outro qualquer sistema médico alternativo, baseado nos princípios da vitalização do organismo. A diferença fundamental entre a medicina oficial e a medicina naturopática é que a primeira baseia toda a sua esperança terapêutica em drogas (fármacos) enquanto que a segunda se baseia na capacidade vital do organismo para se regenerar e colabora com este processo auto-regenerativo com uma boa dieta como base para preparar o terreno ótimo para a cura e então ajudar neste processo com reequilíbrio das energias vitais, um auxiliar inócuo como são as plantas, a argila, a água e o sol que nos oferece a própria natureza e que o Criador pôs ao nosso serviço para que ajudemos com eles a reparação e manutenção da sua obra mestra: A VIDA HUMANA.

PRINCÍPOIS BÁSICOS DA NATUROPATIA




PRINCÍPIOS BÁSICOS DA NATUROPATIA

Vamos tentar explorar os princípios sobre os quais se baseia a medicina naturopatica, a fim de podermos estabelecer quais são os procedimentos mais usados atualmente, tanto do ponto de vista diagnóstico como terapêutico. Ao fazê-lo é possível que omitamos algumas técnicas importantes, assim como é provável que incluamos outras que não sejam totalmente aceitáveis por todos os nossos colegas, pelo que pretendemos aqui é dar uma visão completa e geral do grande leque de possibilidades, sem tentar impor nenhum juízo à cerca de cada técnica seja fisiológica ou medicamentosa aceitável. Precisamente um dos atrativos da naturopatia é a sua diversidade de técnicas e a sua flexibilidade quanto ao método operatório dada a premissa sobre a qual se baseia.
A naturopatia é um método vital de desenvolvimento para os seus praticantes mediante a experimentação clínica, baseado na essência, na observação da condição humana, na saúde e na doença, e os seus métodos ou técnicas terapêuticas foram estabelecidas por meio da experiência prática, pelo que nem sempre é possível explicar como funcionam apesar dos seus procedimentos estarem assentes sobre bases fisiológicas sãs. É possível também que existam afirmações de crença naturopática que não podem sustentar-se como evidência científica, pelo que se poderá considerar um terrível equívoco depreciá-las simplesmente porque a ciência não tem um método suficientemente eficaz para o poder explicar. Se só admitirmos aquilo que já foi explicado à ciência não avançaria e não podemos pretender que a classe médica seja a única que possa encontrar explicações para os fenômenos sem que o fenômeno natural exista e permita obter resultados práticos às vezes indiscutíveis. A história da ciência está cheia de hipóteses que só mais tarde puderam ser demonstradas, como é o caso dos postulados e dos astrônomos, que só puderam ser demonstrados ao fim de séculos quando se inventaram instrumentos que permitiram comprovar tais teorias. Comparativamente há muito pouca investigação da medicina naturopática perante a medicina alopática em cuja investigação se investe muito dinheiro não apenas pelos poderosos laboratórios farmacêuticos, mas também por parte dos organismos oficiais.